viernes, 10 de julio de 2009

Colectivo FILÉ DE PEIXE. Río de Janeiro. Brasil

[más abajo en español]

PIRATÃO

Piratear videoartes: essa é a proposta do coletivo Filé de Peixe, que desloca a exibição e acesso a esses trabalhos para as ruas, em contato direto e amplo com um público comum, não iniciado em artes.

Trata-se de uma pirataria agenciada por artistas, no papel de camelôs circunstanciais, como mecanismo de introduzir no campo das artes plásticas, a exemplo do que aconteceu na indústria da música e do cinema, um amplo debate sobre o modelo de inserção, circulação, exibição e consumo dos trabalhos, bem como suas implicações comerciais e relações entre artistas, galeristas, colecionadores, críticos e curadores, além do público comum.


Ofertados sobre telas aramadas, com embalagens de plástico e capas xerocadas, exatamente como fazem os camelôs piratas no centro de capitais como Rio e São Paulo, as videoartes e filmes de artistas são vendidas no melhor esquema “um é 5(reais), três é 10(reais)!!”.

No acervo do coletivo, trabalhos clássicos de Letícia Parente, Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiarale, Marcos Bonisson, Márcia X, Alex Hamburguer, dentre outros, ao lado de trabalhos recentes de artistas como Analú Cunha, Alexandre Sá, Daniela Mattos, Andrei Müller, Gustavo Speridião, André Sheik, Chico Fernandes, além da produção do próprio coletivo e de outros, num total de mais de 50 vídeos, pirateando artistas como forma de inseri-los, ainda que involuntariamente, na performance/reflexão que queremos suscitar.

PIRATÃO quer evidenciar a novíssima e vasta produção no campo da videoarte, facilitar o acesso/contato com trabalhos clássicos, propiciando um ponto de encontro e uma rede de trocas de materiais e idéias, ousando um contato direto com público comum, e a utilização de uma ferramenta polêmica e controversa para o fomento ao debate: a pirataria.

Assista: http://www.youtube.com/watch?v=CQIYBNrDXcA

www.filedepeixe.multiply.com

www.facebook.com/filedepeixe

COLETIVO FILÉ DE PEIXE


Formado pelos artistas Alex Topini, Felipe Cataldo e Fernanda Antoun, o coletivo Filé de Peixe há três anos realiza projetos de intervenção urbana e ocupação de espaços artísticos não convencionais. O Filé de Peixe se destacou por realizar, inúmeras vezes nesse período, intervenções de natureza efêmera, com base no audiovisual, caracterizadas pela ocupação compulsório do espaço público, agregando ao ar livre artistas, moradores de bairro, transeuntes em geral, intervindo no trânsito normal, na dinâmica cotidiana dos lugares e das pessoas.


Os eventos realizados pelo Filé de Peixe primam pelo hibridismo, pelas ações performáticas, poéticas e sonoras, favorecendo a expressão conjugada de diversas linguagens, proporcionando a outros artistas e grupos um momento de experimentação radical, a ser vivenciado como fase constitutiva para desenvolvimento dos seus trabalhos artísticos. Além de mais de trinta ações de intervenção e ocupação de espaços artísticos não convencionais, podemos destacar como as principais incursões do coletivo Filé de Peixe, o MaC-Filé, ocupação artística no pátio do MAC de Niterói, em 2008, Centro de Experimentação Poética(CEP20.000), em 2007, e o Rede-Ocupação em Santa Teresa, em 2006.


[español]

PIRATÃO


Piratear video-arte:esa es la propuesta del colectivo Filé de Peixe, que desplaza la exhibición y acceso de esos trabajos hacia las calles, en contacto directo y amplio con un público común, no iniciado en artes.


Se trata de una piratería agenciada por artistas, en el papel de vendedores ambulantes, como mecanismo de introducir en el campo de las artes plásticas, un ejemplo de lo que aconteció en la industria de la música y el cine, un amplio debate sobre el modelo de inserción, circulación, exhibición y consumo de los trabajos, así como sus implicaciones comerciales y relaciones entre artistas, galeristas, coleccionistas, críticos y curadores, además del público común.


Ofrecidos sobre telas amarradas, con envoltorios de plástico y tapas serigrafiadas, exactamente como hacen los vendedores piratas en el centro de capitales como Rio y São Paulo, los video-artes y películas de artistas son vendidas en el mejor esquema “uno en 5(reales), tres en 10(reales)!!”.


En el acervo del colectivo, hay obras clásicas de Leticia Parente, Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiarale, Marcos Bonisson, Marcia X, Alex Hamburger, entre otros, junto con los trabajos recientes de artistas como Analú Cunha, Alexandre Sá, Daniela Mattos, Andreas Müller, Gustavo Speridião, André Sheik, Chico Fernandes, además de la producción de los colectivos y otros, un total de más de 50 videos pirateados de artistas como una forma de insertarlos, aunque involuntariamente, en la performance / reflexión que queremos suscitar.


PIRATÃO quiere evidenciar la novísima y vasta producción en el campo del videoarte, facilitar el acceso/contacto con trabajos clásicos, propiciando un punto de encuentro y una red de intercambio de materiales e ideas, generando un contacto directo con el público común, y la utilización de una herramienta polémica y controversial para el fomento del debate: la piratería.


Vea: http://www.youtube.com/watch?v=CQIYBNrDXcA

www.filedepeixe.multiply.com

www.facebook.com/filedepeixe


COLECTIVO FILÉ DE PEIXE

Formado por los artistas Alex Topini, Felipe Cataldo e Fernanda Antoun, el colectivo Filé de Peixe hace tres años realiza proyectos de intervención urbana y ocupación de espacios artísticos no convencionales. Filé de Peixe se ha destacado por realizar, innumerables veces en este período, intervenciones de naturaleza efímera, con base en medios audiovisuales, caracterizadas por la ocupación del espacio público, llevando a los artistas al aire libre, a los residentes del barrio, transeúntes en general, interviniendo el tránsito normal, la dinámica cotidiana de los lugares y de las personas. Los eventos realizados por Filé de Peixe se caracterizan por la hibridez, por las acciones performáticas, poéticas y sonoras, favoreciendo la expresión conjugada de diversos lenguajes, proporcionando a otros artistas y grupos un momento de experimentación radical, a ser vivido como fase constitutiva para el desarrollo de sus trabajos artísticos.


Además de treinta acciones de intervención y ocupación de espacios artísticos no convencionales, podemos destacar las principales incursiones del colectivo Filé de Peixe, o MaC-Filé, ocupación artística de el patio del MAC de Niterói, en 2008, Centro de Experimentación Poética(CEP20.000), en 2007, y la Red-Ocupación en Santa Teresa (2006).

1 comentario:

Pedro Marighella dijo...

Olá pessoal!

Bacana o projeto do Filé...!

O GIA, coletivo da BAhia,faz um projeto muito parecido. De repente, vale a pena um encontro.

olhem só:
http://intermedialogia.blogspot.com/
e
http://giabahia.blogspot.com/

abraços